1 de abr. de 2010

Clown Exposure: "Antes da Arte"



Quando o percussionista do Slipknot Shawn “Clown” Crahan não está trabalhando com seus colegas de banda ou tocando bateria com o seu projeto paralelo Dirty Little Rabbits, as chances são de ou ele estar passando um tempo com a sua família ou tirando fotos estranhas e surreais do mundo a sua volta como ele gostaria de vê-lo – uma arte que ele tem cultivado durante os últimos 10 anos.

Quando ele começou, suas fotografias eram intrigantes e perturbadoras, mas ainda não estavam prontas para serem expostas. Mas durante os anos ele aprimorou suas habilidades e criou seu próprio estilo, um que é extremamente relacionado as suas obsessões com morte, sexo e sonhos.

Ele começou tirando milhares de fotos com a sua câmera Mamiya de formato médio e uma Polaroid, e manipulando e distorcendo essas fotos para o presente alternado, quase sempre horrorizando perspectivas de realidade. E enquanto ele aproveita destruir a integridade das fotos alterando as configurações da sua câmera, usando um scanner ou fuçando nas configurações do Photoshop, nesses dias ele sempre tenta capturar as qualidades sombrias de imagens verdadeiras ao invés de fazer imagens comuns parecerem sombrias.

Mais importante, ele está pronto para compartilhar essas imagens com a Noisecreep num blog semanal chamado “Clown Exposure”. Seu primeiro post, “Antes da Arte”, é uma foto em branco e preto, que, a primeira vista, relembra uma pedra Maia antiga com um demônio esculpido ou uma arte medieval torturante. Como Crahan gosta de dizer, “Se você enxergar alguma coisa, provavelmente ela está lá.” De certa forma, a foto realmente é um instrumento de tortura e representa um demônio, mas como Crahan explica abaixo, é uma criação artística do próprio Slipknot.

“Eu tento passar o maior tempo possível em todos o ciclos dos nossos álbuns estudando o que fazemos, o que somos, sobre o que somos feitos e o que fazermos para ser.

Essa é a máscara mais nova do Corey, que ele mesmo projetou para si. Eu realmente gosto da transformação que sua máscara passou, porque ela costumava ser tampada em cima, e era costurada. Eu não sei a história por trás disso, mas ele tirou esse topo e deixou descosturado. E quando ele está a usando, eu sempre comento sobre o quando eu gosto dessa descostura. Eu sinto como se o artista estivesse respirando através do que nós somos. É quase como se nos transformássemos nas máscaras. Corey se torna essa pessoa.





Então nesse dia em particular eu estava inspirado. Eu a coloquei no chão de carpete preto e usei uma lente de 85mm que praticamente te deixa dentro do foco. Eu realmente gosto dessa foto porque está em movimento e me lembra um peixe. É algo que não é o que está aí. E se você mostrasse isso para alguém lá fora que não sabe nada do que fazemos ou que somos, eles provavelmente teriam todos os tipos de opiniões dobre o que é isso. E eles talvez nem se dariam conta de que é uma máscara, porque está deitada horizontalmente.

Para mim, esse experimento em particular é totalmente sobre observar algo diferentemente do que ele é, especialmente de uma outra forma sobre o que ele foi feito. E é por isso que eu gosto tanto disso. Existem tantas outras idéias sobre. O círculo no meio da foto representa a metade da fotografia, mas é só o buraco para a sua orelha. E coincide junto com seu olho, e do olho vai embaixo, para a boca. É só algo um pouco mais estranho do que o óbvio. Sim, é obvio para nós e para a maioria dos que nos conhecem, mas talvez nem tão óbvio para todo o resto.”

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