5 de fev. de 2009

Chris "As pessoas vão aos nossos shows em plena crise econômica"



Mais uma vez Chris Fehn concedeu uma entrevista, na qual fala sobre os 10 anos da banda, turnês e do quanto a banda estima os fãs que em plena crise econômica compram ingressos para shows do Slipknot:


Slipknot alcança uma década.


Chris diz que o futuro será brilhante


Conhecido pela percussão pulsante, riffs que sobressaem e um teatro intenso (isto é, aquelas máscaras horripilantes), o Slipknot subiu ao topo rapidamente na cena do metal alternativo dos anos 90, e logo detonaram no mainstream. Agora, uma década depois, a banda continua violenta. Os caras têm um álbum que é o número um em vendas (o 'All Hope is Gone' lançado em 2008). Eles são donos do Grammy de melhor performace do metal. E agora, eles estão com a agenda lotada.


Não há dúvidas:


O Slipknot não está aí atoa.


O site conversou com o percussionista Chris Fehn, melhor conhecido como o #3, durante um intervalo da turnê no Kansas City.

Noise: Essa turnê marca o 10º aniversário do Slipknot. Parabéns! Qual o seu segredo para a longevidade?


Fehn: Acho que a nossa música é realmente forte, e sem a música em primeiro lugar, nada mais seria possível para nós, então eu tenho que dizer que é a música.

- Vocês todos tem sido cada um uma parte do Slipknot por tanto tempo. Você se sente em família nesse ponto?


Fehn: Sim, definitivamente. Nós brigamos como qualquer família, amamos uns aos outros como família. Temos sido os mesmos nove caras numa banda por dez anos, então acho que isso é mais que uma prova.

- No seu novo álbum, "All Hope is Gone", você acha que vocês tomaram um rumo musicalmente diferente?


Fehn: Eu acho que a única direção que seguimos na verdade é para tentar fazer música boa. Nós nunca começamos com um plano ou qualquer tipo de noção preconcebida de como a gravação deverá soar.

- Vocês estão na estrada frequentemente. Qual sua coisa favorita nas turnês?


Fehn: Tocar ao vivo, sem dúvida nenhuma. O resto é realmente duro - viver na estrada e estar longe dos amigos e da família.

- Sobre as suas máscaras: Onde vocês as tem feito?


Fehn: Normalmente tem uns artistas com quem trabalhamos. Nós tiramos os moldes das nossas cabeças e então eles as modelam.

- Quando você põe a sua máscara toda noite, se sente transformado?


Fehn: Não a este ponto, porque eu estou tão acostumado a isso. Mas eu posso lembrar que antigamente, quando nós estávamos fazendo isso nas primeiras vezes, era sem dúvidas mais do que uma transformação. Mas agora é como se colocássemos um capacete de futebol americano para jogar numa partida.


- Você acha que o Slipknot ficará por aí por mais tempo?


Fehn: Sim, definitivamente. Nós temos consciência de que temos muitos fãs e que significamos algo para o mundo. Então eu acho que isso continua nos impulsionando.

- Alguma consideração final?

Fehn: Com a economia do jeito que está, nós realmente estimamos as pessoas que tiram um tempo para sair e vão nos vêr com o seu dinheiro suado. Essas pessoas estarem lá significa muito para nós também. Então, muito obrigado.

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