29 de nov. de 2008

Shawn Crahan: The Eye of a Clown VI


Nesta edição da semana de "The Eye of a Clown," O percussionista do Slipknot e criativo fotógrafo Shawn Crahan discute um retrato assustador que ele tirou de um cara chamado Satone. Se você está com falta de uma companhia para a mesa de jantar no dia de "Ação de Graças", por que não deixar o monitor de seu computador na mesa e ter Satone com você para um peru recheado? Só não se esqueça de desligar o monitor após a refeição ou ele irá transmitir a energia por você e possuir a sua amada alma.


Satone foi meu primeiro técnico durante o lançamento do álbum de 1998. Ele é um querido amigo e alguém próximo de minha familia. Ele é alguém que eu sempre fui experimentando minha música e fotografia. Eu e Joey [Jordison] viemos com essa idéia de fotografar Satone no papel celofane e essa é a foto debaixo do CD do nosso primeiro álbum.

Para mim, ele é uma experiência por que ele é um cara sério. Eu tirei essa foto uma semana depois que ele fez a tatuagem no rosto que eu gastei um mês tentando convencê-lo a não fazer... Não convencendo a não fazer, mas falando para ele as coisas que as pessoas poderiam falar porque ele não deveria fazer. Assim que eu fiquei exausto daquilo, ele determinou que nenhum dos argumentos era bom o bastante, e fez a tatuagem. Eu estava apenas ajudando ele para que ele não se arrependesse. Eu acho fantástico. Eu paguei por isto.

Quando a fizemos, eu disse "Beleza, vamos fazer isso bem aqui, agora," e eu o deixei ser ele mesmo. É isso que o experimento foi. Quando eu faço retratos das pessoas, eu tento capturar a pessoa. Eu tento criar um cenário que encoraje eles a serem eles mesmos e então eu tento capturar quem eles são. Eu amo isso por que me eu sinto como eu pegasse o interior da pessoa mostrando-a por fora.

Eu fiz muita manipulação nessa foto. Eu sinto os traços, o cabelo, o disparo digital - Todas as coisas que eu destruo a perfeição. Eu não gosto da peça perfeita porque, para mim, isso não existe. E eu gosto da aleatoriedade, porque é isso que a vida é.

26 de nov. de 2008

VOTE! VOTE! VOTE! Urgente

VOTE! VOTE! VOTE!



Não deixe de continuar votando no Slipknot para Melhor Vídeo de 2008 com o clipe de Psychosocial.

A banda está concorrendo com um vídeo da Britney Spears e a competição está bastante acirrada. Mostre a força dos fãs da banda e faça o Slipknot vencer mais esta etapa na eleição da Fuse e avançar para a final!

Vote todos os dias e espalhe o link da votação para os amigos. A banda precisa MUITO da sua ajuda!


www.fuse.tv/music/best-of-2008

All Hope Is Gone World Tour 2009


Slipknot anuncia turnê de divulgação do álbum All Hope Is Gone em 2009. A turnê começa dia 23 de Janeiro em St. Paul, Minnesota. A banda atravessará os Estados Unidos passando por 33 cidades, incluindo um show no Madison Square Garden em New York. As bandas Coheed and Cambria e Trivium acompanharão o Slipknot.

Corey Taylor disse: "2009 é o décimo aniversário do primeiro álbum dessa banda. Para celebrar nós voltaremos com uma turnê sensacional, algumas bandas ótimas e a mesma agressividade que nós atacamos a vida. Queremos que todos os maggots celebrem conosco, porque se não fosse vocês, não estaríamos aqui por 10 anos. Se preparem para o caos!"

Uma pré-venda no iTunes começará dia 3 de Dezembro. Pré-vendas pela internet via Ticketmaster começarão dia 5 de Dezembro. E o restante das datas irão à venda dia 6 de Dezembro.

A banda também inaugurou um novo site: www.allhopeisgone.com. Todas as informações sobre pré-vendas estarão disponíveis lá.

Para ver mais fotos promocionais da turnê, clique la em cima em All hope.....


Abaixo você pode ver as datas já anunciadas da turnê:
23/01/09- Xcel Energy Center - St. Paul, MN
24/01/09- Sprint Center - Kansas City, MO
25/01/09- Mid America Center - Council Bluffs, IA
27/01/09- Alliant Energy Center Memorial Coliseum - Madison, WI
28/01/09- Wells Fargo Arena - Des Moines, IA
30/01/09- Allstate Arena - Rosemont, IL
31/01/09- The Palace of Auburn Hills - Auburn Hills, MI
02/02/09- Peoria Civic Center - Peoria, IL
03/02/09- Pepsi Coliseum - Indianapolis, IN
05/02/09- Madison Square Garden - New York, NY
06/02/09- Tsongas Arena - Lowell, MA
07/02/09- Susquehanna Bank Center - Camden, NJ
09/02/09- Greensboro Coliseum Complex - Greensboro, NC
10/02/09- Cricket Arena - Charlotte, NC
11/02/09- Bi-Lo Center - Greenville, SC
13/02/09- 1st Mariner Arena - Baltimore, MD
14/02/09- Rupp Arena - Lexington, KY
15/02/09- Sommet Center - Nashville, TN
17/02/09- Gwinnett Center - Duluth, GA
18/02/09- UCF Arena - Orlando, FL
19/02/09- Pensacola Civic Center - Pensacola, FL
21/02/09- Concrete Street Amphitheater - Corpus Christi, TX
22/02/09- Nokia Theatre - Grand Prairie, TX
23/02/09- BOK Center - Tulsa, OK
26/02/09- Verizon Wireless Theater - Houston, TX
28/02/09- El Paso County Coliseum - El Paso, TX
01/03/09- Freeman Coliseum - San Antonio, TX
03/03/09- Denver Coliseum - Denver, CO
04/03/09- Tingley Coliseum - Albuquerque, NM
05/03/09- Jobing.com Arena - Glendale, AZ
07/03/09- The Forum - Inglewood, CA
08/03/09- Cox Arena - San Diego, CA
10/03/09- Citizens Business Bank Arena - Ontario, CA
11/03/09- ARCO Arena - Sacramento, CA

Slipknot em capa de revista francesa






A próxima edição da revista francesa Rock One, que será publicada na próxima semana, terá Corey Taylor na capa com a manchete "Banda do ano!"

Veja a capa acima:

Shawn Crahan: The Eye of a Clown V



O HeadbangersBlog vem dando um espaço semanal à Shawn Crahan para que ele poste suas fotografias preferidas e as comente. Recentemente foi postado no blog a quinta foto da série "The Eye of a Clown".



"Essa foto é digital, e envolve algo que eu faço quase 24 horas por dia - tentar trazer movimento do lado de fora do mundo, para o meu mundo parado. Desde pequeno, eu sempre imaginei que essas torres eram robôs e aliens de outro planeta construindo reinos para escravizar a raça humana. Se você usar sua imaginação , você pode ver o louva-deus gigante alien segurando chicotes controlando milhares de seres humanos que estão empurrando aquelas coisas. O ponto preto me representa escondido, em operações secretas e tentando mostrar aos outros humanos o que acontece. A maioria das pessoas sabe muito pouco sobre o lado escuro e mais sobre a eletricidade.

A foto também é uma metáfora de algo que eu venho tentando enfiar na cabeça das pessoas: aquilo que nós realmente precisamos prestar atenção, está oculto pelas coisas que nós achamos que precisamos. Esses fios elétricos são obviamente o que queremos, mas é algo que a gente inventa. E se você olhar além disso você vê esse lado escuro, triste, e essa cena toda é surreal. Então, com a minha fotografia, eu sempre estou tentando demonstrar um certo conhecimento de pureza e coisas que nos levam ao fundo do poço. Não estou tentando dizer que aquelas linhas telefônicas não estão cheias de potencial positivo, eu só estou dizendo que os seres humanos estão estuprando o planeta pelas coisas que nós precisamos. Nós construímos e destruímos e fazemos tudo isso, e todas as coisas que nós deveríamos nos focar estão bem na nossa cara. Como as nuvens."


Fonte: HeadbangersBlog

22 de nov. de 2008

Entrevista de Corey e Clown em Osaka

Entrevista de Corey e Clown em Osaka


Em meados de Outubro o Slipknot realizou alguns shows pelo Japão, começando por Osaka, onde Corey Taylor e Clown gravaram também uma entrevista. O tema mais esclarecedor foi a pirataria na internet, saiba detalhes no vídeo clcando no título (ENTREVISTA...)

Ao vivo na Itália: cobertura


O Slipknot tocou na noite do último dia 18 de Novembro em Milan, na Itália. Segue abaixo as informações obtidas até agora sobre o show:


Setlist
01. Surfacing
02. The Blister Exists
03. Get This
04. Before I Forget
05. Liberate
06. Disasterpiece
07. Dead Memories
08. Psychosocial
09. The Heretic Anthem
10. Prosthetics
11. Spit It Out
12. Duality
13. Only One
14. 515
15. People=Shit
16. (sic)

Para ver a fotos e o vídeo clique em Ao vivo Lá em cima que você será redirecionada para o flog pé só navegar que você verá as fotos!

Disco de ouro na Austrália







Essa é a foto do Slipknot recebendo das mãos da equipe Australiana da Roadrunner Records o prêmio de disco de ouro pelas vendas do 'All Hope Is Gone' na Austrália.

Corey disse naquela noite: "Isso é por todos vocês, então salvem essa imagem e coloquem como papel de parede, porque essas placas pertencem a você também!"

Podcast com Shawn Crahan no Headbangers Blog









O percussionista Shawn Crahan deu uma entrevista por telefone com uma hora de duração para o Headbangers Blog, no ínicio de Outubro, um pouco antes do Slipknot embarcar para a turnê no Japão. Na conversa, temas como fotografia, família, música, além do DVD Voliminal e até mesmo um outro filme que Clown está fazendo foram citados. Pra você que gosta de ler e ouvir a entrevista ao mesmo tempo, adicionamos algumas marcações de tempo ao longo do texto para facilitar a localização. Ouça a entrevista no Player abaixo, e leia em seguida a tradução completa.




HB: Começando um Podcast da MTV2 com Shawn Crahan, também conhecido como Clown, do Slipknot. Como você está, Shawn?

Shawn: Olá, estou bem, e você?

HB: Estou bem. Você está tendo muito o que fazer, inclusive está prestes a viajar para o Japão, certo?

Shawn: Indo para o Japão às 8:30 da manhã de amanhã. Suprindo a turnê internacional.

HB: Que bom que conseguimos pegá-lo antes da grande jornada. Você gosta de tocar em outros países, principalmente no Japão que tem uma energia bem diferente? [00:50]


"O rock 'n' roll fez de mim um PHD em lugares do mundo por causa das turnês."

Shawn: Acho que sempre é uma consequência da banda. Lógicamente somos uma das melhores bandas do mundo. Por causa de todo o equipamento, etc. Tocar no Japão é testar o quanto por dentro eles estão. Quando você está tocando, se você pedir pra eles pularem, cada um da multidão vai pular. E você vai sentir isso, você diz "Isso é muito poderoso." Mas também tem o outro lado, depois que uma música chega ao fim, todos eles ficam em silêncio e você pode ouvir uma caneta cair no chão. E isso é muito estranho porque você se acostuma a ficar entre urros e gritos, mas eles preferem ficar completamente quietos.


Então eu amo tocar no Japão, é um dos meus lugares favoritos no mundo inteiro, todos deviam ir lá pra ver como é. E em todos os lugares que iremos agora serão fantásticos, vamos passar pela Índia, Russia e também por Tel Aviv. E estamos todos muito empolgados, o rock 'n' roll fez de mim um PHD em lugares do mundo por causa das turnês. E agora vamos tocar em países diferentes, então existe o medo e é bom ter o medo presente na sua arte porque quando você o supera, você avança um nível. [02:55]

HB: Legal. No grupo vocês tiveram algumas lesões há um tempo. Joey está indo em turnê com vocês, certo?

Shawn: Sim. Eu faço de tudo pra não falar com ninguém da banda enquanto estamos de folga. E acho que todos da banda fazem isso. Ele fala "olá" e "feliz aniversário" e essas coisas simples. Mas ele teve seu tempo de descanso, vale lembrar que Sid também se machucou, quebrou os dois calcanhares. Esmagou totalmente e teve que colocar uns pinos, arregaçou mesmo os dois calcanhares.

Ele está andando com uma bengala, mas depois de 20 minutos ele já está sentindo muita dor. E isso não é legal pros fãs assistirem. Não é legal ver ninguém sentindo nenhum tipo de dor, então tomara que os dois cavalheiros melhorem. Mas isso é aquele tipo de coisa que acontece desde que nem tinhamos uma gravadora.


"Não é por causa de um par de ossos quebrados que nós vamos quebrar o ciclo de turnê inteiro."

HB: O que aconteceu com Joey? Pois nós só ficamos sabendo que ele machucou o tornozelo e não pôde fazer alguns shows da turnê.

Shawn: Ele quebrou o tornozelo...

HB: Como?

Shawn: Na verdade eu não sei bem como, eu não estava lá. Então é melhor pra mim não dizer nada, porque eu não sei. E nós nem falamos muito sobre isso, as coisas acontecem. E ele tocou uns 5 shows com essa fratura. E Sid tocou em todos os shows com os dois calcanhares moídos. Mas o show tem que continuar, o show continuou e... nós vivemos por isso, então é parte da nossa rotina de trabalho. Não é por causa de um par de ossos quebrados que nós vamos quebrar o ciclo de turnê inteiro. Tem muito mais por vir. [05:50]

HB: Como se a dor fosse um fator de motivação pra vocês...


"Meu objetivo sempre foi infectar o mundo inteiro"

Shawn: A maioria disso mostra o que é o Slipknot. E eu estou aqui pra te dizer, como um dos criadores, que você nunca saberá. Você não está na banda, você nunca estará na banda. Ninguém nunca vai saber, ninguém nunca vai saber como é vestir uma máscara no palco, fazer a performance e tocar a música que nós escrevemos. Ninguém nunca vai saber, e o que eu posso te dizer é que a dor foi e sempre será minha maior motivação por trás da minha arte. Não tem respostas, não tem nenhuma garantia, ninguém pode me falar nada sobre o que está realmente acontecendo.


"Essa foi a melhor turnê da minha vida!"

Então tem que aceitar o fato de que isso é aleatório como um acidente de carro. Tudo é imprevisível na vida, uma tempestade que aparece e agora não tem nenhum furacão, e daqui a pouco tem um furacão por aí e aquela casa que esteve ali por décadas não está mais ali, sabe? É imprevisível, nós somos a mesma coisa. Comigo é a dor, e porque eu tenho que viver aqui, eu tenho essa coisa dentro de mim, e isso aflora e as pessoas podem sentir, porque todos nós somos únicos e originais, a única certeza que temos no mundo é que todos somos diferentes, ninguém é igual.

Então a dor existe, e a liberação da dor é saudável. E eu sempre disse que o Slipknot me mantém vivo. Amanhã de manhã eu vou abandonar meus quatro filhos e minha esposa, não há nada além do Slipknot que me faça viver. Essa banda me mantém vivo junto com minha família agora, para um vencer, o outro precisa vencer. É a dor que sái da arte que me ajuda a continuar fazendo isto. [08:40]


"E agora eu vou sentar aqui, 12 anos depois, olhar nos seus olhos e dizer 'HAHA!' "

HB: O último álbum, All Hope Is Gone, foi o primeiro a atingir o topo das tabelas, eu sei que você não liga muito pra estes números, mas foram tremendas conquistas. Um tapa na cara de quem achou que a banda estava decaindo ou terminando.

Shawn: É, o trabalho duro geralmente vem acompanhado de conquistas. Meu objetivo sempre foi infectar o mundo inteiro. Você já parou pra pensar no quão duro nós demos? Existe muito sacríficio por trás da arte até ela começar a destruir. Então é muito bom, nós merecemos isso, com certeza merecemos. Ninguém pode olhar na minha cara e dizer que não merecemos. Nós merecemos há muito tempo. E nós vamos merecer ainda por muito tempo. Nós somos o "Knot", entendeu? Aceite isso.


Agora eu posso parecer um pouco arrogante, mas eu tenho falado essas coisas desde o começo. E agora eu vou sentar aqui, 12 anos depois, olhar nos seus olhos e dizer "HAHA! HAHA!". Você devia estar envergonhado por ter subestimado a mim ou a banda, ou tê-la incluido num estereótipo, pelo seu trabalho, ou pela gravadora ou pelos produtores, ou quem seja.

Quer saber? 12 anos se foram e eu continuo aqui, e a banda agora está no topo do mundo. E nós éramos o topo do mundo quando chutamos a porta e fizemos todos indagarem "O que é isso!?". Então nós fomos o número 1 por muito tempo e continuaremos sendo por muito tempo, e é um sentimento bom, cara. É um sentimento bom porque é bom ter um reconhecimento do trabalho suado. É disso que eu gosto, eu gosto dos apertos de mão. Eu gosto quando as pessoas olham no meu olho e ficam surpresas, é isso que continua me incentivando a sacrificar minha vida pela arte. [13:00]

HB: Qual foi o grande momento da turnê Mayhem?


"Meu filho esteve comigo pela turnê inteira"

Shawn: Pra mim é fácil dizer, eu levei meu filho na turnê comigo, ele só perdeu alguns shows no começo. Ele estava lá e foi intenso. Certa hora pegamos um avião particular para o Arizona. Resumindo, meu filho esteve comigo pela turnê inteira, teve seu lugarzinho no ônibus. Em certo momento eu levei todo mundo pro quarto dele pra acordá-lo porque ele não levantou na hora certa, aí eu fui até lá, com um segurança do lado, olhei na cara dele e disse "Olha aqui, o pessoal está esperando por mim por sua causa!" (risos) Eu saí e bati a porta e olhei pro meu amigo e nós começamos a gargalhar, foi muito engraçado.

Depois pelo resto da turnê, meu filho acordava sempre 20 minutos antes de todo mundo. Se ele fosse mais jovem ele não iria comigo, mas ele tem 15 anos, e foi muito bom estar com ele, que é também um grande skatista, ele é muito muito bom. Todo mundo na turnê estava assistindo ele andar de skate, e vinham até mim dizendo "Seu filho manda muito bem!" Então pra mim, em dez anos, essa foi a melhor turnê da minha vida. As pessoas eram ótimas, as bandas eram ótimas. [17:10]

HB: Além dos elementos sonoros da banda, parece que você esteve muito envolvido e inspirado pelos aspectos visuais do grupo. Você fez o DVD "Voliminal Inside the Nine", que foi uma coisa bem incrível em termos visuais. E parece que isso tem sido uma motivação pra você na música.

Shawn: Musicalmente estou levando esse lado da minha arte em uma banda diferente. Eu com certeza farei um filme nos próximos 3 anos. Estive escrevendo um roteiro já faz um bom tempo. Quando eu terminei o Voliminal... tem um trecho escondido lá do meu pai, um pequeno filme da cremação dele. Eu fiz aquilo por mim, eu tinha que fazer, eu documentei aquilo pra mim, e me fez sentir bem. Quando eu assisti, me senti diferente.


"Vou fazer algo do tipo Voliminal, quero mater isso vivo pra sempre"

Eu vou fazer um filme, e vou colocar bastante coisa minha, porque não acho que ninguém no mundo me entende, e eu não acho que isso é um problema. Eu não tenho nada pra dizer pro mundo, nem que eles estão certos ou errados, todos podem ter sua opinião, eu gosto disso, eu aprendo com isso. Eu estou criando algo que coloca as coisas numa perspectiva, digamos assim. Vou fazer algo do tipo Voliminal, quero mater isso vivo pra sempre, porque o Voliminal é tudo o que você não deveria ver, sabe? Desde a arte até as nossas opiniões sendo empurradas em você. É tipo falar pros fãs "Você não vai ver o que você quer, você vai ver tudo da nossa forma."

HB: O filme vai ser sobre o quê? Você poderia nos dar uma idéia? Vai ser de ficção, vai ser de terror, um documentário, o que você pode nos dizer sobre isso?

Shawn: Você está falando das minhas coisas particulares ou do filme, filme mesmo que estou escrevendo? [25:00]

HB: Do filme.

Shawn: Nós estamos reunindo coisas como um documentário, é isso que está acontecendo. E tem um filme que eu estou escrevendo um roteiro há 5 anos, e o que eu posso te dizer sobre isso é que é 100% sobre o amor e sobre a dor. Eu assisti Pulp Fiction há alguns anos, quando eu vi as cores, o jeito da filmagem e a forma que os personagens como John Travolta interpretavam... me ajudou a entender o que eu estava tentando dizer. Então o meu filme vai ser bastante sobre o amor e o oposto disso, a dor. Vai ser fortemente inspirado pela música e pela dança. Essa turnê pra mim está dedicada a completar meu roteiro. Eu já tenho tudo, é só uma questão de adicionar os belos detalhes pra vender a idéia, não pra alguém, mas vendê-la pra mim mesmo.

HB: Além de trabalhar com filmes, você disse que faz muitas fotografias e nós estamos empolgados de ver algumas fotos suas no Headbangers Blog, já que estamos postando uma por semana junto com seu respectivo comentário. Quando você aprendeu a arte da fotografia, é algo que você vêm fazendo desde que muito jovem? Como você descobriu suas habilidades e desenvolveu sua técnica? [29:55]


"Se eu vejo algo real, posso capturar e é isso que eu tanto amo."

Shawn: Começou quando eu era muito muito jovem, eu nasci em 1969, cresci nos anos 70, minha mãe sempre teve uma câmera, minha vó sempre teve uma câmera, minhas duas avós tinham. Elas eram muito diferentes, uma delas era muito pobre e não tinha muita coisa; Minha outra avó era mais fina e tinha aquela coisa de classe e você tinha que usar boas maneiras perto dela, e ela tinha albuns de fotos muito chiques. Ela tirava fotos, revelava e pronto, está no livro, todas deviam estar num álbum. Então quando nós íamos vê-la, ela tinha uma sala com uns móveis refinados ainda com o plástico em cima. E eu podia ver centenas e centenas de álbuns de fotografias.


Quando eu entrei na faculdade eu comecei a fotografar, mas não conseguia colocar sentimento, era lindo, eu amo aquilo, mas não entendia aquela coisa em preto e branco. Há uns 12 anos eu consegui uma Polaroid e eu conseguia obter alguma cor nas fotos. Certa vez um rapaz de uma revista chegou na cidade pra tirar fotos das nossas máscaras, mas ninguém na banda queria ajudá-lo, pois estávamos voltando de turnê.

Então eu acompanhei este cara de máscara pela cidade inteira, tiramos as fotos, se eu aprovasse ele selecionava. Um outro cara, que fez as fotos dos dois primeiros álbuns foi o primeiro a me mostrar uma câmera digital, eu pedi pra ver e ele disse "O mundo será diferente agora", e me entregou a câmera. Desde então eu ando com minha Polaroid e minha digital, e eu a amo porque é praticamente uma alegria instantânea, eu vejo algo, eu tiro uma foto daquilo, vejo a foto e posso descartá-la. Se eu vejo algo real, posso capturar e é isso que eu tanto amo. [34:40]

HB: Pra mim são muito legais as fotos, os ângulos são interessantes também, mas na pós produção é onde a cor aparece, os detalhes se destacam. Parece que você mistura muitas cores usando equipamentos quebrados. Como é isso pra você, como isso começou?


"A fotografia me permite examinar a mim mesmo, examinar minha vida e o mundo."

Shawn: Eu gosto de manipular máquinas. Eu gosto de ir contra os programas. A montagem de uma câmera é assim assim e assado, e depois eu vou lá, jogo fora o manual da câmera e mexo em tudo, coloco as peças onde não deveriam estar. Essa é minha arte. É assim que eu sou. Eu manipulo as coisas, eu manipulo o vidro, câmeras são feitas de plástico, areia e metal. As lentes são feitas de areia, é puro vidro. Eu altero isso, não existem regras, e eu gosto disso porque mostra coisas que nós nunca veremos, gosto de abrir estas portas na minha mente. A fotografia me permite examinar a mim mesmo, examinar minha vida e o mundo. Resgatar aqueles pensamentos que estavam flutuando na minha mente, e trazê-los para a realidade.

HB: Quanto dessa arte tem a ver com sua obsessão com a morte?

Shawn: Toda ela. Eu sou um humano, não sou fascinado com a morte, eu tenho medo da morte. É a única coisa que nós vamos fazer, todos nós. As pessoas têm falado comigo sobre Deus, sobre dinheiro, sobre o que está acontecendo, sobre meu trabalho, sobre o que farei, mas ninguém fala sobre a morte. Ninguém coloca isso numa perspectiva, então eu faço isso sozinho, porque estou alerta. Eu tenho fotos de amigos que estão doentes agora, e posso olhar pra trás e tento dizer pra mim mesmo "Cara, o que sou eu? Eu andava por aí com esse cara." E eu percebo que sinto falta, e percebo que queria que ele estivesse aqui, mas ele se foi. Então eu só tenho aquela foto. Isso me ajuda. [42:40]

HB: Nós estávamos falando do Voliminal antes, de você filmando as cinzas de seu pai. Depois que eu vi fiquei literalmente sem palavras por alguns instantes.

Shawn: Meu pai foi um grande homem e um dos meus melhores amigos. Minha mãe tem Alzheimer e queria ver meu pai, e eu não aconselho as pessoas a verem aqueles corpos, é uma escolha pessoal, sabe? E eu tive um momento muito difícil ao ver minha mãe ali com meu pai. Eu resolvi entrar com a câmera, meu amigo me perguntou "O que você vai fazer?", e eu disse que queria fazer aquilo, eles iam cremar meu pai, não importa o que você pense, não faz nenhuma diferença pra mim.


"Meu pai é eterno! As pessoas vão assistir isso diariamente, e aquele é meu pai. Ele é mais rockstar do que eu"

Eles disseram "Faz o que você quiser, cara" E eu disse "Vocês são as melhores pessoas na face da Terra.", por me deixarem fazer o que eu sou, e o que eu sou é descobrir a vida. E foi a melhor coisa pra mim, cara. Não tenho nem idéia se as pessoas entenderão o sentido daquilo, mas eu não o fiz para as pessoas, eu fiz pra mim e pro meu pai. [45:38]

Eu estava fazendo uma entrevista depois da filmagem, e um dos câmeras disse que ficou tão comovido com minha filmagem do meu pai que ele pegaria o vídeo e colocaria no YouTube, e eu quase comecei a chorar porque pensei "Pera aí, meu pai é eterno! As pessoas vão assistir isso diariamente, e aquele é meu pai. Ele é mais rockstar do que eu." O pessoal ouviu isso e disse "Nossa, cara. Que coisa estranha", mas pra mim, não é tão estranho, é amor. Eu tenho que dar Adeus e faço isso do meu jeito. E meu jeito é documentar como eu me sinto. Quando minha mãe falecer, vai ser do mesmo jeito, mas diferente. Porque esse sou eu.

HB: Vamos falar um pouco mais sobre música, além do Slipknot, você tem outra banda muito ativa agora, o Dirty Little Rabbits que assinou com a gravadora 'The End', o que foi bem legal. E uma coisa interessante nessa banda, é que ela é completamente o que os fãs do Slipknot não esperariam, ou talvez exatamente o que eles esperariam. Mas não é metal, é bem alternativo, uma coisa meio psicodélica. Conte-nos um pouco sobre isso.


"O Dirty Little Rabbits é o meu novo Slipknot."

Shawn: O Dirty Little Rabbits é o meu novo Slipknot. Eu toco bateria, escrevo músicas e eu esperei a vida inteira pra estar numa banda como essa. Stella é uma velha amiga minha e meu sonho de vocalista. Eu sempre quis estar numa banda com vocal feminino porque eu quero representar o mundo todo, homens e mulheres. E ela é a melhor, é como se fosse a irmã, então ela se esforça tanto quanto eu. [49:00]

É um processo duro, é um estado mental. E essa vai ser a banda que eu vou ter até o final da vida. A maioria das pessoas não sabem que eu sou mais ou menos alternativo na música e na arte. Eu não cresci obcecado por metal, mas é essa a grande parte da beleza por trás do Slipknot. Você tem os caras que são completamente dedicados ao metal, e tem os que nunca escutam, como eu. Você se junta e faz essa coisa chamada Slipknot que acaba sendo uma banda de metal e isso é maravilhoso porque eu sempre acreditei que iria me juntar aos meus amigos, e eles estavam escrevendo música que eu nunca senti ou ouvi, e essa é a razão de ter entrado nisso.

E eu trouxe a arte pra música e conforme o tempo passou, eu desenvolvi minhas habilidades musicais e pronto, aqui estou eu com o Dirty Little Rabbits e é finalmente tudo que eu queria em uma banda. Tem 5 integrantes, guitarra, teclado, baixo, vocal, bateria. Eu esperei minha vida toda para conhecer uma gravadora como a “The End”, e me parece que, artisticamente, as pessoas envolvidas nisso tem uma mentalidade idêntica à minha, por isso conseguimos fazer isso com facilidade, foi tudo desenvolvido em torno da arte. Vamos tentar lançar o EP em janeiro e o álbum completo em abril. Gravamos no Sound Farm Studio, mesmo lugar onde gravamos o “All Hope is Gone”. Nós já tínhamos feito um EP lá antes do Slipknot, o dono é um grande amigo meu. [51:01]


"Nós trabalhamos muito duro durante dois anos e finalmente conseguimos. "

Vai ser um fenômeno porque eu estou fazendo tudo do jeito antigo. Estou cansado de todas as bandas novas que só entram para conseguir um contrato. Fizemos todo o álbum em fita. Tudo que podíamos gravar assim nós fizemos. E é maravilhoso. Vamos usar técnicas antigas para trazer o Rock 'n' Roll de volta, não apenas no som, mas vamos tocar ao vivo e isso é o que faz as pessoas fãs dos Rabbits. É tudo que eu sempre quis fazer de música. Então, é muito enérgico e eu estou muito empolgado. Eu lembro de ligar pro Rick Rubin uma vez e reclamar que não conseguia fazer isso. Ele riu de certa maneira e me deu o melhor conselho da minha carreira. Não posso dizer o quê, mas meses depois eu segui o conselho dele e de outras pessoas que eu amo e aqui estou eu com o Dirty Little Rabbits.

Nós trabalhamos muito duro durante dois anos e finalmente conseguimos. Temos música de verdade que ensaiamos e tocamos. Fizemos uma turnê com o Stone Sour e ficamos bem famosos em Omaha (Nebraska). A música “Hello” ficou em primeiro lugar como a mais pedida. Não é sobre a indústria musical. Quando nós começamos, ninguém tinha expectativas ou preocupações com o que as pessoas fariam ou se iriam entender. Nunca teve uma vontade de ser parte dessa indústria. E depois de dois anos, aqui estou eu. Essa é a terceira banda que eu tenho que consegue um contrato, a primeira você sabe que é o Slipknot, a segunda se chama To My Surprise, e essa se chama Dirty Little Rabbits, estou muito empolgado. [53:30]

HB: Como o To My Surprise chegou ao fim? E porquê?

Shawn: Brandon (Guitarrista e vocalista do TMS) e eu sempre soubemos desde que pisamos no estúdio que nunca deveríamos estar na mesma banda. Eu diria que o Brandon estava numa fase de começo de carreira, e ao contrário dele, eu estava cheio de coisas. Eu estava saindo do ciclo de Iowa e entrando no Vol.3, e ele exigiu que eu resolvesse isso e, infelizmente, eu não pude.


"Michael Pfaff foi a primeira pessoa que tocou comigo e não falou 'O que você está fazendo?' "

Tinha que fazer as coisas com o Slipknot pela minha família, eu quis fazer isso. É a minha vida, ele não quis esperar, e eu achei isso ótimo. Ele tomou a decisão certa, fazer uma banda pra entrar em turnê é difícil. Desde então nos falamos e provavelmente vamos fazer música só por fazer, mas sem essa coisa de banda. É muito difícil pra gente. Não foi realista tentar nos esforçar ao máximo para conseguir fazer algo para a turnê no período de tempo que tínhamos, o Slipknot tornou isso impossível. Foi um dos meus álbuns preferidos e uma grande conquista.

Gravamos com Rick Rubin antes do Vol.3, e é um ótimo álbum. É a minha vida, todo aquele sentimento saindo de dentro da época do Iowa. Toda a dor e toda aquela esperança, tristeza direto no To My Surprise. Então aquilo ficou ali e foi bom que não saímos em turnê, precisaria representar o que eu fiz. Estou muito feliz por isso também. [55:40]

HB: Como o DLR se formou? Como você conheceu essas pessoas pra começar?

Shawn: Basicamente eu estava me sentindo mal porque eu queria tocar bateria e o Sid (#0) veio me pedir pra tocar com ele umas músicas que ia mandar para o Ross Robinson. Então eu fui e toquei uma faixa com ele, foi de uma vez e eu realmente me soltei. Isso fez eu me sentir muito bem comigo mesmo e com a música e eu liberei todas as emoções. Então depois o Sid me ligou e disse “Venha até aqui, esse cara é fantástico!” E eu disse “Não cara, grava aí o teu álbum”, e ele respondeu “Não, você precisa vir até aqui conhecer esse cara.” Então eu fui lá, e me falaram que o cara era baterista, eu pensei “Bom, talvez eu toque o vibrafone que ele trouxe.” E ele disse: “Ei cara, quer tocar a bateria?”

Ele queria tocar o órgão, então ele sentou e começou a tocar e eu acompanhei na bateria, e nós fomos para um sistema solar que eu nunca estive com ninguém, tinha muita gente tocando mas eu não ouvia nenhum deles. Eu só ouvia esse cara. Liguei pra ele as 8:30 da manhã seguinte e o resto é história. É o jeito que ele molda as idéias dele com as minhas. E quando ele fazia aquilo atrás das minhas batidas eu pensei “É isso!” E quando a gente se encontrou ele foi a primeira pessoa que tocou comigo e não falou “O que você está fazendo?” Ele só disse “Você está fazendo isso, então eu vou fazer isso”. E pronto. Nossa música é isso. Cada um tem seu próprio nível, tipo… eu não me esforço com o que eu escrevo para os Rabbits, porque sou eu. [58:13]

Vem de dentro de mim. Eu dou uma olhada depois que a gente toca, mas não preciso de frescuras. Não sou eu como baterista, eu gosto de maneirar. E às vezes eu entro em coisas estranhas onde eu quero as músicas e a maioria das pessoas brigam. Michael Pfaff aceita e faz a parte dele.

HB: Esse álbum já tem um nome?

Shawn: Ainda não tem um nome. Ainda é muito cedo pra dizer, porque o nome pode mudar.

19 de nov. de 2008

The Dümfüx e Dirty Little Rabbits se apresentarão juntas na virada do ano

The Dümfüx e Dirty Little Rabbits se apresentarão juntas na virada do ano


A banda cover do vocalista do Slipknot/Stone Sour, chamada The Dümfüx está agendada pra tocar no oeste de Des Moines, Iowa, dia 31 de Dezembro de 2008, ao lado de Dirty Little Rabbits, do percussionista Shawn Crahan, e também das bandas Calous e Junk Poet. Sobre a banda The Dümfüx, Corey Taylor diz "É uma banda onde faço covers, é tudo diversão. Punk dos anos 70, e metal antigo. Só músicas boas, músicas de atitude com diversão."

Clique no título dessa postagem e veja o video!

Calous (lançando o CD) 20:00 - 20:45
Junk Poet 21:00 - 21:45
Dirty Little Rabbits 22:00 - 22:45
The Dümfüx 23:00 - 01:00 (na virada do ano)

Fonte: Blabbermouth

18 de nov. de 2008

Entrevista com Shawn sobre o Dirty Little Rabbits


Não existe descanso para as nove máquinas assassinas do Slipknot. A banda recentemente ficou em primeiro lugar com o álbum "All Hope is Gone", foram a atração principal do "Rockstar Energy Mayhem Tour", lançaram um vídeo psicológico para "Dead Memories" e ainda voltam para os Estados Unidos para lançar uma turnê no começo de 2009.

No momento o vocalista Corey Taylor e o Guitarrista James Root nem estão considerando voltar com o projeto de sucesso, Stone Sour, porque estão ocupados demais com o Slipknot. Mas para o percussionista e artista Shawn Crahan (mais conhecido como Clown), só o Slipknot não é suficiente. Ele está realmente adorando tudo que eles estão passando e não tem planos de abandonar os nove, mas ao mesmo tempo ele tem outras coisas, e uma delas é sua nova banda “Dirty Little Rabbits”, que lançou em 2007 o EP “Breeding” com três músicas e acabaram de assinar com a “The End Records” para lançar o novo material. Um dia antes de o Slipknot embarcar para o Japão, o Headbangers Blog falou ao telefone com Crahan sobre seu novo projeto.


Fale-nos sobre o “Dirty Little Rabbits”
Shawn: O “Dirty Little Rabbits” é o meu novo Slipknot. Eu toco bateria, escrevo músicas e essa é a banda que eu tenho esperado pra ter minha vida toda. É mais uma banda alternativa do que uma banda de metal é tudo que eu sempre tive envolvido. É um processo duro, é uma experiência. E essa vai ser a banda que eu vou ter até o final da vida. A maioria das pessoas não sabem que eu sou mais ou menos alternativo na música e na arte. Eu não cresci obcecado por metal, mas é essa a grande parte da beleza por trás do Slipknot. Você tem os caras que são completamente dedicados ao metal, e tem os que nunca escutam, como eu. Você se junta e faz essa coisa chamada Slipknot que acaba sendo uma banda de metal e isso é maravilhoso porque eu sempre acreditei que iria me juntar aos meus amigos, e eles estavam escrevendo música que eu nunca senti ou ouvi, e essa é a razão de ter entrado nisso. E eu trouxe a arte pra música e conforme o tempo passou, eu desenvolvi minhas habilidades musicais e boom. Aqui estou eu com o “Dirty Little Rabbits” e é finalmente tudo que eu queria em uma banda.



Como o “Dirty Little Rabbits” se formou?
Shawn: Basicamente eu estava me sentindo mal porque eu queria tocar bateria e o Sid (#0) veio me pedir pra tocar com ele umas músicas que ia mandar para o Ross Robinson. Então eu fui e toquei uma faixa com ele, foi de uma vez e eu realmente me soltei. Isso fez eu me sentir muito bem comigo mesmo e com a música e eu liberei todas as emoções. Então depois o Sid me ligou e disse “Ei, eu estou com esse cara, você devia vir aqui.” E eu disse “Não cara, grava aí o teu álbum”, e ele respondeu “Não, você precisa vir até aqui.”
Então eu fui lá, e me falaram que o cara era baterista, eu pensei “Bom, talvez eu toque o vibra fone que ele trouxe.” E ele disse: “Ei cara, quer tocar a bateria?” Ele queria tocar o órgão, então ele sentou e começou a tocar e eu acompanhei na bateria, e nós fomos para um sistema solar que eu nunca estive com ninguém, tinha muita gente tocando mas eu não ouvia nenhum deles. Eu só ouvia esse cara. Liguei pra ele as 8:30 da manhã seguinte e o resto é história. E o nome dele é Michael Pfaff.


O que tem de tão mágico nessa química com o Pfaff?
Shawn: É o jeito que ele molda as idéias dele com as minhas. E quando ele fazia aquilo atrás das minhas batidas eu pensei “É isso!” E quando a gente se encontrou ele foi a primeira pessoa que tocou comigo e não falou “O que você está fazendo?” Ele só disse “Você está fazendo isso, então eu vou fazer isso”. E pronto. Nossa música é isso. Cada um tem seu próprio nível, tipo… eu não me esforço com o que eu escrevo para os Rabbits, porque sou eu. Vem de dentro de mim. Eu dou uma olhada depois que a gente toca, mas não preciso de frescuras. Não sou eu como baterista, eu gosto de maneirar. E às vezes eu entro em coisas estranhas onde eu quero as músicas e a maioria das pessoas brigam. O Michael não.


Sua vocalista, Stella Katsoudas, trabalhou com o “Sister Soleil” e tem uma presença de palco muito dramática. Porque você achou que ela seria a pessoa certa para a banda?
Shawn: Ela é uma velha amiga minha e meu sonho de vocalista. Eu sempre quis estar numa banda com vocal feminino porque eu quero representar o mundo todo, homens e mulheres. E ela é a melhor, é como se fosse a irmã, então ela se esforça tanto quanto eu.


Vocês assinaram com a “The End” recentemente.
Shawn: Sim, cara. Eu esperei minha vida toda para conhecer uma gravadora como a “The End”, e me parece que, artisticamente, as pessoas envolvidas nisso tem uma mentalidade parecida com a minha, por isso conseguimos fazer isso com facilidade, foi tudo desenvolvido em torno da arte. Não é sobre a indústria musical. Quando nós começamos, ninguém tinha expectativas ou preocupações com o que as pessoas fariam ou se iriam entender. Nunca teve uma vontade de ser parte dessa indústria. E depois de dois anos, aqui estou eu.


Onde você arrumou tempo para gravar com o Rabbits?
Shawn: Eu cheguei em casa depois da Mayhem Tour com o Slipknot e fui direto fazer o álbum. Vamos tentar lançar o EP em janeiro e o álbum completo em abril. Gravamos no Sound Farm Studio, mesmo lugar onde gravamos o “All Hope is Gone”. Nós já tínhamos feito um EP lá antes do Slipknot, o dono é um grande amigo meu.


Como as músicas que você fez com o Rabbits vão se destacar?
Shawn: Vai ser um fenômeno porque eu estou fazendo tudo do jeito antigo. Estou cansado de todas as bandas novas que só entram para conseguir um contrato. Fizemos todo o álbum em fita. Tudo que podíamos gravar assim nós fizemos. E é maravilhoso. Vamos usar técnicas antigas para trazer o Rock 'n' Roll de volta, não apenas no som, mas vamos tocar ao vivo e isso é o que faz as pessoas fãs dos Rabbits. É tudo que eu sempre quis fazer de música. Então, é muito enérgico e eu estou muito empolgado.


Como assim?
Shawn: Eu lembro de ligar pro Rick Rubin uma vez e reclamar que não conseguia fazer isso. Ele riu de certa maneira e me deu o melhor conselho da minha carreira. Não posso dizer o que, mas meses depois –bum! Eu segui o conselho dele e de outras pessoas que eu amo e aqui estou eu com o Dirty Little Rabbits.
Nós trabalhamos muito duro durante dois anos e finalmente conseguimos. Temos música de verdade que ensaiamos e tocamos. Fizemos uma turnê com o Stone Sour e ficamos bem famosos em Omaha (Nebraska). A música “Hello” ficou em primeiro lugar como a mais pedida.


Antes do “Dirty Little Rabbits, você tinha uma outra banda, “To My surprise”. O que aconteceu com ela?
Shawn: Brandon (Guitarrista e vocalista do TMS) e eu sempre soubemos desde que pisamos no estúdio que nunca deveríamos estar na mesma banda. Eu diria que o Brandon estava numa fase de começo de carreira, e ao contrário dele, eu estava cheio de coisas. Eu estava saindo do ciclo de Iowa e entrando no Vol. 3: The Subliminal Verses”, e ele exigiu que eu resolvesse isso e, infelizmente, eu não pude. Tinha que fazer as coisas com o Slipknot pela minha família, eu quis fazer isso. É a minha vida, ele não quis esperar, e eu achei isso ótimo. Ele tomou a decisão certa, fazer uma banda que iria entrar em turnê é difícil. Desde então nos falamos e provavelmente vamos fazer música só por fazer, mas sem essa coisa de banda. É muito difícil pra gente. Não foi realista tentar nos esforçar ao máximo para conseguir fazer algo para a turnê no período de tempo que tínhamos, o Slipknot tornou isso impossível. Foi um dos mus álbuns preferidos e uma grande conquista. Gravamos com Rick Rubin antes do Volume 3, e é um ótimo álbum. É a minha vida, todo aquele sentimento saindo de dentro da época do Iowa. Toda a dor e toda aquela esperança, tristeza e bum! Direto no “To My Surprise” Então aquilo ficou ali e foi bom que não saímos em turnê, precisaria representar o que eu fiz. Mas isso é passado.
Agora, é tudo com os Rabbits.

Paul Gray praticamente confirma show no Brasil em 2009

Nosso amigo webmaster do slipknot696.net novamente entrou em contato com o baixista do Slipknot Paul Gray via myspace, perguntando se confirmava aquela notícia em que ele diz ter confirmado shows pela América do Sul no final do primeiro semestre de 2009. Também perguntou em que países a banda deverá vir. A tradução da resposta foi a seguinte:


Nosso agente está fechando os shows da América do Sul agora. Esses shows deverão acontecer após nossa turnê pelos Estados Unidos e Canadá, que começa em Janeiro, acho que será nessa ordem, mas não posso informá-lo ao certo.
Nós temos que tocar no México primeiro e aí partimos para a América do Sul. Acho que começamos pela Colombia, e então Venezuela, BRASIL, Argentina e Chile. Poderão haver outros países, não sei ao certo. Como eu disse, não posso informá-lo ao certo, mas espero vê-los em breve.


- Paul Gray

Veja um print screen da resposta de Paul (http://img248.imageshack.us/img248/64/paul2rh8.jpg) (em inglês).

Fique ligado no Slipknot Brasil para mais informações.

Psychosocial para Melhor Vídeo de 2008 na Fuse, Terceira etapa.

Psychosocial foi indicada como um dos melhores vídeos de 2008 pela Fuse. O Slipknot venceu a primeira batalha contra o Metallica e a segunda contra o Avenged Sevenfold, agora você precisa votar para que a banda vença o Disturbed.

A competição é feita por chaves, como num campeonato, e você pode votar apenas uma vez por dia, então peça pros seus amigos votarem também todos os dias! Acesse FuseTV para votar. Desça um pouco a página e você verá na parte direita-superior a chave 'Slipknot x Disturbed'.

Nota: Na segunda etapa houve uma suspeita de fraude por parte dos fãs da Britney Spears, foi noticiado em alguns lugares que encontraram num blog dedicado à cantora, uma combinação de votos injusta, os fãs alteravam a data do computador para poder votar mais de uma vez por dia, o que explicaria a enxurrada de votos para Britney em pouco tempo. Estamos ajudando a denunciar a atitude para que a Fuse tome alguma providência. De qualquer forma o Slipknot conta com o apoio de todos os maggots para conseguir a vitória com honestidade. Vamos levar Psychosocial ao título!!!


Vote --> http://www.fuse.tv/music/best-of-2008/

Corey Taylor e Keith Caputo tocando "Bother"

Outro grande momento do DVD Roadrunner United: The Concert, que será lançado em 9 de Dezembro, foi Corey Taylor e Keith Caputo tocando a música 'Bother' do Stone Sour. Este foi um grande momento para os dois e eles falam no vídeo abaixo como foi ter ensaiado a canção. Robb Flynn também aparece no vídeo fazendo seus comentários.

Veja no link abaixo mais este teaser do que virá no DVD Roadrunner United: The Concert



http://flog.clickgratis.com.br/slipilove/246602

14 de nov. de 2008

Vocalista do Satycon entrevista Joey





Recentemente, no programa norueguês Tinitus, o vocalista da banda Satyricon Sigurd Wongraven entrevistou o baterista do Slipknot Joey Jordison. Eles tocaram juntos no Satyticon em 2004 nos EUA, após o baterista original da banda não ter conseguido um visto para pisar em solo americano. A entrevista você assiste no vídeo legendado a seguir



http://flog.clickgratis.com.br/slipilove/246515

Psychosocial, Duality e (SIC) em proshot!

Foram postados no YouTube vídeos em proshot da apresentação da banda no Japão, no festival Loud Park 2008:


Psychosocial
http://flog.clickgratis.com.br/slipilove/246508

Duality/(SIC)

http://flog.clickgratis.com.br/slipilove/246507

Participe de um sorteio oficial-Poster autografado




Agora é sua chance de entrar no sorteio pra ganhar um poster exclusivo e autografado do Slipknot (45cm x 45cm). Para participar, tudo o que você precisa fazer é forncecer os seus dados AQUI.(http://www.bandstores.co.uk/shop/slipknot/slipknot_canvas_comp.php)

A competição termina dia 19 de Dezembro de 2008. O vencedor será notificado por e-mail, nenhuma compra é necessária. Após o registo você terá que confirmar o cadastramento através de um link contido num e-mail que você receberá em poucos instantes.

Shawn:The Eye of a Clown IV



O Percussionista do Slipknot, Shawn Crahan (mais conhecido como Clown) provou mais uma vez que não é bom apenas em bater em latões. Além de se expressar em edições de vídeos, ele tirou muitas fotos criativas ao longo dos anos. Em uma coluna semanal no HeadbangersBlog.com, ele comenta suas fotos. Você pode ver a quarta foto da série, e o comentário de Clown em seguida.

Depois de todos os anos de trabalho com minha Polaroid, eu finalmente arrumei dinheiro pra comprar a melhor câmera digital que eu pude. Essa foto é de um dos caras do Metal Mulisha pulando sobre o trailer do Sid, durante a turnê Mayhem.

Ela foi completamente editada no Photoshop. Eu viajei nela. Mas basicamente, tem as nuvens no céu e um cara a 5 metros de altura, a foto foi tirada bem em cima das rampas, e não parece que ele pularia dessa altura. O céu, as nuvens, ele, a moto, todas essas coisas não fazem sentido juntas nesse momento. Não sei se ele conseguiu aterrisar. Mas essa é a beleza do que eu estou fazendo. É procurar e encontrar o coração do assunto.

Aí está esse cara fazendo essas coisas incríveis que nós não vemos porque tudo acontece muito rápido, e quando ele aterrisa a gente grita "Aeee, uau!" Mas quando você pode parar a imagem desse jeito e ver o quão difícil é a pose e a motocicleta tão longe e as nuvens, isso forma um nó no seu estômago e você diz "Minha nossa!"

Estou usando artifícios que você usaria pra fotografar insetos e estou fotografando uma pessoa a 5 metros de altura. É como estar em um estúdio e alguém te diz "Você não pode usar esse microfone na bateria. Ele foi feito pra usar na guitarra." E aí eu vou lá e digo "Legal, coloca ele na bateria então. Vamos ver o potencial dele." E nessa foto acho que consegui, porque você realmente sente uma noção perigo.

Ao vivo na Dinamarca: cobertura

Na noite do último dia 13 de Novembro, o Slipknot se apresentou em Copenhagen, na Dinamarca. Seguem abaixo as informações divulgadas até agora sobre o show:


Setlist/Vídeos
1. Surfacing
2. The Blister Exists
3. Get This
4. Before I Forget
5. Liberate
6. Disasterpiece
7. Dead Memories
8. Psychosocial
9. The Heretic Anthem
10. Prosthetics
11. Spit It Out | vídeo
12. Duality
13. Only One
14 (515)
15. People = Shit
16. (sic)


Fotos
Primeira: http://flog.clickgratis.com.br/slipilove/246509
ultima: http://flog.clickgratis.com.br/slipilove/246514

Corey Taylor é grato ao que a banda fez por ele

Steve Tauschke, da revista australiana Beat, entrevistouno dia 21/10/2008 Corey Taylor, do SLIPKNOT, que falou sobre a gratidão que tem para com a banda, dentre outros assuntos.


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Motivo de usar máscaras nos shows:

“Elas são muito desconfortáveis. Tendem a se desgastar e cortam o rosto”.

“Elas sempre representam mais o lado artístico e expressivo. Claro que há um choque de início, mas depois se começa a entender a realidade que existe por trás disso tudo e fica tudo certo. Digo, nunca usamos as máscaras para nos escondermos, isso foi algo que veio mais tarde como uma imposição dos fãs".

"Para mim, foi mais sobre estar em contato com a pessoa dentro de mim que precisava ser ouvida, pois todos temos diferentes lados. Eu me encontrava em um estado de raiva e fúria por um longo tempo, e essa foi a melhor maneira de me libertar".

O quarto álbum do Slipknot lançado recentemente, “All Hope is Gone”:

“Veja, acho que este álbum é muito mais pesado que o último. 'Vol.3' era muito mais melódico e neste disco há mais atitude. Eu acho que as pessoas queriam este álbum mais calmo, 'meloso', e não vejo de onde tiraram isso. Claro, há músicas como 'Snuff' e 'Gehenna', mas são as únicas duas lentas enquanto no 'Vol.3' tem quatro. Eu acho que arranjamos um jeito de juntar as coisas, e quando você tem algo que deu certo, você não pensa em mudar. Cada um trouxe suas idéias e começamos a juntar os pedaços. Foi muito excitante quando escutei a música”.

“As músicas tem a mesma vibração e energia frenética. Nós fomos capazes de fazer uma coisa dessas, bem, você entende, passados quatro meses e eu continuo escutando as músicas. Eu realmente tentei me envolver mais nessa gravação. Eu fiz mais arranjos, apenas quis dar um passo a mais e me importar com a banda. Dessa vez eu tentei ajudar a conduzir o projeto e provavelmente são as melhores letras e performances vocais que eu já fiz”.

"All Hope Is Gone" em primeiro lugar nos EUA:

“Isso foi como algo que você anseia a vida toda, mas nunca espera que acontecerá graças ao jeito como as coisas acontecem na indústria musical. Estávamos perto do primeiro lugar e isso para mim foi maior que o 'Grammy', maior que o 'American Music Award', são as pessoas se levantando e dizendo 'nós realmente gostamos disso'. É umas das realizações que eu tenho o orgulho de dizer que conseguimos”.

“Quero dizer, esta banda provavelmente já fez muita mais por mim do que eu pude imaginar. Me permitiu colocar uma grana nos fundos para faculdade das crianças, comprar minha própria casa e uma para minha mãe – que foi a primeira coisa que eu comprei. Me permitiu cuidar da pessoas com quem me importo".

Chris: "estamos satisfeitos com o novo cd"

O percussionista do Slipknot, Chris Fehn, comentou em entrevista à Ultimate Guitar que todos estão satisfeitos com o resultado do novo disco da banda, All Hope Is Gone.

“Eu acredito tanto no Slipknot, e neste novo disco. É um ótimo disco, cara. Tipo, nós o escutamos no ônibus da turnê. Não é uma droga”.

“Amamos isso. Ainda curtimos. Escutamos esse álbum como se fossemos garotos, e se eu não estivesse nessa banda, teria este CD”, disse.

Corey: 'porque culpar quem faz download?'

O vocalista do Slipknot, Corey Taylor, comentou em entrevista à Kerrang, que acredita que os culpados pelas quedas nas vendas de álbuns não são os downloads ilegais de música, e sim, a qualidade duvidosa dos artistas que as gravadoras lançam constantemente.

“Porque culpar quem faz download de músicas? Metade dos discos que são lançados são merd**. Não baixo arquivos, mas ao mesmo tempo, não compro discos novos porque são todos uma droga. Ok, há algumas poucas bandas que eu compro, mas fora isso, só compro coisas antigas porque essas sim são boas. Desculpe”.

“As pessoas querem colocar a culpa da baixa nas vendas de discos nos downloads, eu não verdade acho que são as gravadoras (as culpadas). Acho que é qualidade do produto. Se as gravadoras parassem de dar contratos para qualquer um na rua, talvez vendessem mais discos”, disse.

Corey discute assassinato na África do Sul

No início da semana um jovem sul-africano matou um colega de escola e feriu dois jardineiros com uma espada na África do Sul vestindo roupas semelhantes a do baterista do Slipknot, Joey Jordison.

Em entrevista à Blender, o vocalista Corey Taylor afirmou estar consternado com o acontecido e garante que a banda não pode fazer nada para que tais atos não se repitam no futuro.

“Obviamente estou perturbado pelo fato de pessoas terem se ferido e uma falecido. Minha responsabilidade em relação a isso termina aqui. Quando acontece algo assim, poderia ser com o Marilyn Manson, poderia ser com qualquer grupo de pessoas que faz arte visual, de uma lado mais obscuro”.

“No final das contas, sempre haverá alguém com problemas mentais que vai causar violência por razão alguma além do fato de estar perdido e perturbado. O que podemos fazer é tentar aprender com isso”, explicou Taylor

Corey:nome do novo cd não é pessimisita!

O vocalista do Slipknot, Corey Taylor, comentou em entrevista à Jam! Showbiz, que não quer passar uma idéia negativa com o título do novo disco da banda, All Hope Is Gone.

Para ele, se apegar demais às esperanças é a pior coisa que uma pessoa pode fazer.

“Muitas pessoas querem dar uma conotação negativa para o título All Hope Is Gone (Toda esperança se foi), mas para mim a pior coisa que você pode fazer é se apegar tanto à esperança, porque com ela vem a expectativa. Se essas expectativas não se realizarem, você naturalmente ficará despontado”, disse.

Slipknot mais perigoso do que nunca!

O percussionista do Slipknot, Shawn ‘Clown’ Crahan, falou sobre como a banda conseguiu quebrar barreiras em sua carreira em entrevista à Chart Attack.

“Acho que somos mais perigosos agora porque todo bom soldado, tem que ser um bom general. É nesse ponto que estamos. São 10 anos de uma filosofia, e eu considero isso todos os dias. Me lembro de não poder andar em alguns lugares porque éramos mal-interpretados. As pessoas nos discriminavam. Era ruim. Mas agora, vivendo a metalidade do ‘fuck it all’, nos quebramos praticamente todas as barreiras. Tiramos da frente todos que ficariam no nosso caminho”.

“Eu aprecio saber que o que criamos não se encaixa entre essas paredes de eficiência. Sempre fomos a anomalia – aquela coisa caótica da vida que sempre o lembra que você não sabe de nada e tem sempre que crescer”, explicou Clown.

Mick : 'música deve ser algo honesto'

O guitarrista do Slipknot, Mick Thomson, comentou em entrevista feita por fãs que bandas novas devem produzir músicas que reflitam quem são.

Ao ser questionado por um fã sobre qual maneira uma banda deve se portar ao criar música para alcançar o estrelato, Thomson afirmou que ninguém deve perseguir o sucesso e, sim, fazer canções honestas.

“Música deve ser algo honesto, uma extensão de quem você é. Não se deve tentar alcançar certa sonoridade. Deve ser apenas você e não o que você tenta produzir”.

“Não prestamos atenção a modas quando compomos. Fazemos o que sentimos e é isso que bandas novas devem fazer. Música deve ser feita para você e não para ser notado”, explicou. A entrevista foi intermediada pela Kerrang.

Corey relembra caso bizarro no Ozzfest

O vocalista do Slipknot, Corey Taylor, revelou que o uso das máscaras ao vivo por muitas vezes é algo que o coloca em situações difíceis e inusitadas.

O músico relembrou, por exemplo, um episódio que aconteceu durante a primeira apresentação da banda no Ozzfest, em 1999.

“Estava tão quente e eu estava agitando tanto que vomitei em minha máscara e tive que comer o vômito porque não havia jeito de cuspi-lo. Já machuquei minha boca diversas vezes ao ir de encontro ao microfone com muita vontade. Já aconteceu de engolir sangue e vomitar e ter que engolir isso”, disse

Slipknot: liberdade de escolher quais caminhos seguir

O percussionista do Slipknot, Chris Fehn, revelou em entrevista à Ultimate Guitar que a banda nunca será mandada por gravadoras ou executivos.

Para ele, o Slipknot sempre terá a liberdade de escolher quais caminhos quer seguir.

“Acho que essa é a beleza do nosso trabalho. Nunca é nada pré-planejado, sabe? Há certas coisas que não fazemos, obviamente porque fazemos nossos shows e tocamos nossos instrumentos. Algumas coisas que fazemos podem se tornar repetitivas, mas essa banda nunca será mandada, porque sempre podemos fazer o que quisermos nela”, disse Fehn

Slipknot: Corey engoliu próprio vômito durante show

Artigo do Enter Magazine relata que Corey Taylor, vocalista do SLIPKNOT, revelou que o uso das máscaras em shows ao vivo de vez em quando cria situações inusitadas, tal qual uma ocorrida durante o Ozzfest de 1999: “Estava tão quente e eu estava agitando tanto que vomitei em minha máscara e tive que comer o vômito porque não havia jeito de cuspi-lo", contou.

Slipknot pequeno resumo

1995, Des Moines (IOWA). O ar seco cortava as gargantas, muitas bandas novas e pouca inovaçao. Foi quando empapuçados dessa maresia, Paul Gray (o único não nascido em Des Moines, o baixista do SlipKnot), encontra o homem que pode mudar a sua vida, Shawn (percussionista, o Palhaço). Juntos decidem formar uma banda... isso era o começo de uma nova era na cidade.

Juntos começam a ir atrás dos músicos para a banda, e emcontram Chris Fehn (o cômico 2º percussionista, Pinochio), também Sid (o DJ, da máscara de Gás), Craig Jones (o misterioso Sampler, com sua máscara de mergulho com espetos pontiagudos), Mick (uma espécie de máscara de ferro, que lembra muito Jason Vorhees de Sexta Feira 13, dominando a guitarra).

Duas percussões, um absurdo de barulho e ainda assim muito empenhados, os caras do Slipknot encontram o baterista Joey Jordson (baixinho com uma máscara simples branca e sem expressão) que viria a ser consagrado como um Deus do speed metal, um baterista excepcional.

Formação perfeita, muito barulho e composições próprias, mas ainda faltava um vocalista. Alguns integrantes da formação original vão até um show de uma banda chamada Stone Sour e ficam chocados. O vocalista era perfeirto, com muito peso e muita melodia,

“Lembro-me que eles foram ao sex shop onde eu trabalhava e disseram: se você não entrar para a nossa banda, a gente te espanca...” (Corey Taylor, vocalista com uma mascara que parece apenas uma deformação da natureza).

Uma vez, devido à popularidade que incomodava os membros do Slipknot, algo que não parecia um fanatismo sincero, fizeram um show com dois telões e imagens absurdas de pessoas comendo fezes, rituais satânicos, muito sangue, sacrifícios e pedofilia. Antes da metade do show 60% do publico foi embora chocado.

Gravaram 500 cópias da primeira demo. Um público considerável foi alcançado, e estavam prontos para gravar de verdade.

A banda começa a caracterizar seu visual. A todos foram designados números de 0 a 8, todos usando macacões idênticos com rótulos nas costas e o emblema da banda. Sobre as máscaras diz a banda que elas demonstram as característica interiores de cada um, e além disso influi muito na agressividade do som, porque são muito desconfortáveis e machucam muito.

Apoiados pela Roadrunner, gravam um CD com mesmo nome da banda, lançado no dia 29 de junho de 1999. Junto com o 1º CD oficial aparece o integrante Jim Root (o monstro psicótico munido de uma guitarra furiosamente rápida e pesada).

Neste mesmo ano o SlipknoT também teve a oportunidade de tocar no OzzFest de 1999, de acordo com muitas revistas estrangeiras, a grande oportunidade que os caras tiveram para divulgar a banda. Sucesso inevitável, o Slipknot domina o mundo. Hits como "Spit It Out" e "Wait and Bleed" destroem com muito peso e fusões de hip hop, fuck e thrash metal.

Depois de um tempo vieram muitas perguntas quanto ao lançamento do segundo álbum ("Iowa"). Em meados do ano 2000 a banda entra em etúdio para gravar o álbum. Foi então que novas perguntas surgiram, mas agora a respeito da qualidade do CD. A banda iria conseguir manter o feito do seu primeiro álbum?

Em meados de agosto de 2001 foi lançado "Iowa", álbum com o mesmo nome do estado onde nasceram todos os responsáveis por aquilo que viria a ser considerado um dos nomes mais brutais da história da música. Existiam aqueles que achavam que o Slipknot nao conseguiria alcançar a mesma qualidade e o mesmo feito do primeiro álbum. Se enganaram. O 3º CD do Slipknot é extremamente pesado, porém o som é muito definido, um speed thrash metal melódico. Letras como "People=Shit" demonstram toda a sua raiva pelo mundo, pelas pessoas e pela sociedade. Melodias como a de "Gently" aproximam a banda do metal gótico. "Heretic Anthen" é de uma velocidade surpreendente, uma letra perturbadora e um feeling sentimetal.

Em 2003, em meio a rumores de um quarto CD e do fim da banda, o bateista Joey toca guitarra na banda MurderDolls e o vocalista Corey lidera sua antiga banda StoneSour, ambas ótimas bandas mas que não chegam perto do peso e da furia voraz da união dos monstro, palhaços, assasinos de filmes e aberrações

Dead Memories Versão Extendida

http://flog.clickgratis.com.br/slipilove/246504

10 de nov. de 2008

Psychosocial para Melhor Vídeo de 2008 na Fuse, segunda etapa

Psychosocial foi indicada como um dos melhores vídeos de 2008 pela Fuse. O Slipknot venceu a primeira batalha contra o Metallica, agora você precisa votar para que a banda vença o Avenged Sevenfold.

A competição é feita por chaves, como num campeonato, e você pode votar apenas uma vez por dia, então peça pros seus amigos votarem também todos os dias! Acesse FuseTV (http://www.fuse.tv/music/best-of-2008/)para votar. Desça um pouco a página e você verá na parte direita-superior a chave 'Slipknot x Avenged Sevenfold'. Vamos levar Psychosocial ao título!!!
Vote todos os dias para o Slipknt continuar no topo!

9 de nov. de 2008

Entrevista com Corey Taylor na Rússia

Momentos antes do show que o Slipknot fez na Rússia, dia 05 de Novembro, Corey Taylor deu uma entrevista para o A-One. Falou sobre a expectativa do show, revelou um segredo sobre o clipe de 'Dead Memories', entre outras coisas interessantes, não deixe de ver o vídeo legendado no endereço abaixo:
http://flog.clickgratis.com.br/slipilove/246382




Obs: O clipe foi dublado em russo, portanto, infelizmente faltaram algumas pequenas frases. Thanks to ArmaX for publishing the english-based version of this interview.

Ao vivo na Finlândia:cobertura

Na noite do último dia 7 de Novembro, o Slipknot se apresentou em Helsinki, Finlândia. Seguem abaixo as informações divulgadas até este momento sobre o show:


Setlist/Vídeos
1. Intro
2. Surfacing
3. The Blister Exists
4. Get This
5. Before I Forget
6. Liberate | vídeo
7. Disasterpiece
8. Dead Memories
9. Psychosocial
10. The Heretic Anthem
11. Prosthetics
12. Spit It Out | vídeo
13. Duality
14. Only One
15. (515)
16. People=Shit
17. (sic) | vídeo
Sid Wilson deixando o palco de bengala: vídeo


Fotos
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7 de nov. de 2008

Shawn Crahan: The Eye of a Clown

O Percussionista do Slipknot, Shawn Crahan (mais conhecido como Clown) provou mais uma vez que não é bom apenas em bater em latões. Além de se expressar em edições de vídeos, ele tirou muitas fotos criativas ao longo dos anos. Em uma coluna semanal no HeadbangersBlog.com, ele comenta suas fotos. Abaixo, a terceira foto da série, e o comentário de Clown em seguida:







Essa foi tirada de uma Polaroid com camadas de diferentes coisas para obter toda a distorção que eu preciso porque nada é perfeito. Eu não passo muito tempo tentando criar, eu só deixo tudo acontecer. Ela foi tirada em Cedar Rapids, Iowa, e Slipknot estava lá tocando. Se você olhar no fim do corredor, verá o ônibus da turnê. Eu fui contratado para fazer algum artwork para o Wu-Tang Clan, então me coloquei numa pequena jornada pra achar algo que pudesse representar o Wu-Tang Clan. Eu acredito que se você se empenhar em encontrar alguma coisa, aquilo vai te encontrar e você encontrará aquilo.

Isso representa esse experimento na minha arte. Você tem que sair e procurar por isso. Não estará do seu lado. Sim, você pode ter suas ferramentas, fazer isso aparecer e me provar o contrário. Claro que podemos fotografar tudo que esteja na nossa frente pelo dia todo, mas é interessante sair e se convencer de que você achará tal coisa. Então, eu saí e achei isso.

Eu amo esse tipo de coisa porque eu sou fascinado com a morte e sou fascinado com a aleatoriedade de tudo, menos da vida humana. Isso é muito bonito em diversos níveis. A chave da vida desse pássaro é voar, e ele está quebrado e morto, não existe mais vôo. Mas ainda parece que o vôo continua por causa da forma que os órgãos e tudo ficaram na frente da lente. Usei o efeito 'fisheye' pra adquirir um movimento. É tudo que eu amo olhar porque isso é tão importante e faz quase todo o resto tornar-se desnecessário. Estou olhando pra algo que voa e está morto. Ele pode fazer algo que eu não consigo, mas acho que sou humano e acho que sou muito especial. E eu olho pra isso e é tão aleatório. Foi atingido e você pode ver a direção que estava indo.

Acho que é muito importante na arte continuar a olhar pra sua própria mortalidade, então eu faço muito isso. Eu saio e procuro por isso, não é por nenhhum motivo mórbido, mas pra estudar. É isso. É uma batida de carro. É um acidente de bicicleta. Isso é tudo que não queremos enxergar, mas está bem na frente de nossas janelas e é real e surreal e pesado. Eu estava na minha, a alguns centimetros da último espirro de sangue, sentindo o cheiro. Os fãs estavam por ali e não tinham nem idéia de que era eu. Eu estava esperando as pessoas sairem do foco, só pra ter isso. E isso, pra mim, é uma gratificação instantânea.

Atualização: fotos na Rússia

Copie e cole o link no navegador para ver as fotos do dia 5/11/2008
Priemira: http://flog.clickgratis.com.br/slipilove/246256
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Entrevista com Corey e Facecage








Na edição de outubro da revista "Status Ink", você pode conferir uma pequena entrevista com Corey Taylor, falando sobre a "The Great Big Mouth Records" (GBM) e uma entrevista com a banda de Des Moines "Facecage" que tem Corey como produtor de dois álbuns.


Scans

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Primeiro: http://flog.clickgratis.com.br/slipilove/246243
último :
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Tradução da matéria
Jason Cox: A idéia genial da GBM parece ser colocar o centro-oeste em evidência. Que efeito isso tem não só no centro-oeste, mas na indústria musical em geral?

Corey Taylor: A idéia da GBM é dar uma chance para as bandas que eu estou envolvido, e lançar os álbuns. É algo provisório ainda, mas eu espero que isso se torne permanente logo.

JC: Qual a sua opinião sobre a industria musical de hoje em dia?
Corey: Sabe, se você tivesse me perguntado isso ano passado, eu teria avacalhado. Mas nós estamos vendo bandas independentes e talentosas se dando muito bem mesmo sem a ajuda da indústria. Serve para mostrar: eles não podem decidir do que NÓS gostamos. Nós que dizemos isso a eles, e eles vão lembrar disso se escutarem e vão sair ganhando também.

JC: O que seria bem diferente entre as bandas que assinaram com a GBM e a luta que você teve pra conseguir um espaço com o Slipknot e o Stone Sour?
Corey: Todo dia pra mim é uma chance de aprender com o passado. Ninguém sabia o que esperar com o Slipknot. Ninguém acreditou que o Stone Sour faria sucesso. Agora a indústria está dando chances para pessoas como eu. Eu tenho uma mente e palavras de opinião e criatividade. E também sou muito sexy haha!!

JC: O que você espera mudar com essa atitude da GBM?
Corey: GBM era o fim. A nova gravadora vai ser mais feroz, mais aberta e mais na sua cara. Nós vamos lembrar as pessoas que elas nunca devem duvidar do poder do centro-este. Nós vamos ENTERRAR VOCÊS.

JC: Você tem alguma coisa para falar que quer ver incluído no artigo?
Corey: Nós vamos ter algo de verdade o mais rápido possível. E quando isso acontecer, apenas as pessoas com VONTADE, TALENTO, PERSEVERANÇA e pessoas com VONTADE de trabalhar devem nos procurar. Não vamos perder tempo com porcarias. Eu dou meu tempo para aqueles que se dão valor.



Corey Taylor, vocalista do Slipknot/Stone Sour, nunca teve medo de mostrar suas opiniões sobre a indústria musical. Falando o que quer para todos, toda hora, por qualquer razão que ele ache necessário. Taylor é um cara dentro desses negócios que sabe o que isso causa e todos os seus segredinhos sujos, e não tem medo de dar passos e tentar mudar tudo isso. “The Geat Big Mouth Records” é provavelmente o maior “FODA-SE” que já gritaram na cara das grandes gravadoras. Se juntando com os amigos de longa data do Facecage, Corey Taylor se definiu de novo como o líder do movimento do metal no centro-oeste. Tem pouco reconhecimento para essas bandas, o que os faz mais dedicados que qualquer um no país. Recentemente eu tive o prazer de falar com os integrantes do Facecage e consegui pegar os fatos sobre a GBM e o Facecage direto da fonte.

JC: Onde, como e porque a Facecage se juntou?
Fred: É engraçado que entre todas as entrevistas que fizemos, você é a primeira pessoa que pergunta como a banda se formou. É uma pergunta muito interessante. Onde e quando é fácil. Des Moines, Iowa no verão de 2001. Nós estávamos tocando na casa do nosso primeiro baterista em um dos quartos vagos, e escrevendo as músicas que resultariam no nosso primeiro álbum.
Fizemos os primeiros shows em Fevereiro de 2002 e o cd “Facecage” saiu em Julho de 2002. E o porquê: juntamos todo o nosso desejo de fazer e vender música com a vontade de criar uma plataforma para uma nova maneira de fazer música profissionalmente. Nós queríamos derrubar as paredes políticas e todo o desconforto nisso, criar um novo ambiente para mostrar nossa arte. O circuito do metal é um grupo de pessoas difíceis, as músicas são agressivas e as pessoas também, muitas vezes com um motivo.
Você precisa ter vontade e paixão para que isso dê certo, mas não existem motivos para atrapalhar pessoas que não te representem um certo medo. Essa energia pode ser usada para apoiar o sucesso dos negócios de todos, ao invés de tentar atrapalhar todo mundo. As pessoas ficaram apavoradas com esse conceito no começo, mas nós começamos a conquistar tudo que sempre planejamos.

Matt: Era um tempo parado na cena de Des Moines porque o Slipknot tinha acabado de assinar um contrato e sair em turnê. E as três bandas principais ou tinham ido embora ou acabado por causa disso, isso forçou de certa maneira, muitos músicos e fãs em pensarem “Ok, e agora?”
Por exemplo, eu fiz muita coisa pelo Slipknot, sempre ajudei quando pude, eles tocaram na minha festa de aniversário de 21 anos! Eu faria qualquer coisa pra ajudar aqueles caras, eu fui o primeiro Maggot, e eles te diriam isso. Eu estava esperando os músicos certos para começar minha própria banda. Shawn Crahan (percussionista do Slipknot) me disse um dia “Pára de enrolar e faz logo essa droga, é a sua hora”.
Esse foi um dos melhores conselhos que eu já recebi, simples e direto. Era a hora de novas bandas aparecerem naquele cenário morto de Des Moines, e eu queria ser o primeiro. Conheci o Fred na casa do nosso ex-baterista e eu sabia que tocaria e escreveria com ele por muito tempo.

JC: Como você descreveria sua música, como soa e como é a resposta das pessoas?
Matt: Pura. Sem enrolação, heavy metal na sua cara. Sem compromisso e perigoso. Música perigosa para pessoas perigosas. Os fãs de metal não são burros, eles enxergam através de todo o lixo que anda nas rádios. Eles nos vêem exatamente como somos, uma banda que não vai se vender, uma banda que nunca vai comprometer sua integridade por dinheiro e mentiras. Por isso a reação das pessoas têm sido tão incrível. Os fãs estão loucos por bandas que não vão se vender para os executivos em Los Angeles só por um hit nas rádios. Você deveria ver algumas bandas que tocaram com a gente ou que nós vimos. Muito triste. Ver o que acontece nos bastidores dessa indústria com 95% das bandas é bem desmotivante. Ver essas bandas desonrando seus nomes puxando saco dos outros me deixa enjoado. Puxar saco de uma banda só para abrir alguns shows na turnê e ouvir merda de outras bandas pelas costas depois.
Eles precisam justificar a falta de talento falando muita porcaria e puxando o saco para parecerem um pouco decentes quando estão no palco. Muitas bandas não tem princípios. Nós não temos nada além de princípios altíssimos não só para as nossas músicas, mas para os fãs e os shows.
Os fãs ficaram esperando a noite toda lá fora para ver o Facecage tocar, eles nos amam, e nós os amamos. Mas no palco, tudo pode acontecer, nós damos tudo nos shows, e o inferno se abre. Eu sangro em quase todo show. Tem muita automutilação e masoquismo na minha performance, mas não importa o quando machucados estamos, nós sempre vamos conhecer todo mundo e conversar. Eles amam isso, e nós também.

JC: Existe alguma mensagem ou causa por trás da música do Facecage?
Fred: A música é sobre força interior. Sobre a luta interior e a fraqueza, transformando essa energia em confidência e força. É sobre explorar o lado escuro da dor e do prazer, e defender seus desejos e vontades, ao invés de ficar com vergonha e medo.
Nós vivemos num mundo distorcido e corrupto. E se as pessoas se incomodassem com isso, mudariam, então pra que lutar? Abrace isso.

Matt: Exatamente! Tudo tem dois lados, sempre tem o bom e o ruim. Tem um anjo e um diabo dentro de todo mundo, ficar do lado de qualquer um deles o tempo todo não é saudável, mas poucos acham um equilíbrio. Os que conseguem achar esse equilíbrio são as pessoas que conseguem mudar o mundo. Se você controla os dois, se torna uma pessoa iluminada, capaz de qualquer coisa. E se você falhar, a culpa é sua e de ninguém mais. Força pessoal e crescimento. O maior pecado na vida é não vivê-la ao máximo, você precisa colocar um recipiente de vitalidade na vida todos os dias, e espremer até a última gota. Tem muita propaganda nesse país que te ensina o contrário. Igrejas, escolas e o governo colocaram esse modo de pensar como se fosse errado. Eles chamam isso de ruim, mas não é. É a natureza humana.

JC: Conseguir uma base de fãs tão grande na sua região não é nada fácil. Porque você acha que as pessoas gostaram tanto da Facecage?
Fred: É porque nós somos o que nós dizemos que somos. Nós temos um exemplo e temos uma mensagem de união e força que dá coragem para as pessoas. Quando alguém se torna um fã da Facecage, eles viram parte da família de verdade, nós somos acessíveis. Se alguém quer falar com a gente depois de um show, nós estamos lá.
Respondemos todos os e-mails e tentamos ficar o mais próximo possível. Quando dizemos que queremos conhecer todos os fãs, é verdade. Metal não é mais apenas um estilo musical, é uma subcultura, mas uma subcultura sem noção do que realmente é, o que traz muitas brigas e discussões. Nossa música é agressiva e poderosa, mas a raiva e a frustração são levadas por todos os altos e baixos, não por um ódio eterno.
Tem muita coisa nesse mundo que podem te irritar todos os dias, não tem motivos pra lutarmos contra nós mesmos. Eu acho que outras pessoas também se sentem assim, e se envolvem num clima de camaradagem.

Matt: Como eu disse antes.. sem compromisso e pura! 95% das bandas de hoje são uma merda, elas são montadas por uma gravadora que não sabe nada sobre música, ou param de gravar o que realmente gostam por um pagamento, ou tem pouco ou nenhum talento, pronto. Nosso talento e nosso coração estão nos shows, tocamos em cada um deles como se estivéssemos ganhando um milhão de dólares, e mostramos isso no palco.

JC: Como vocês descrevem os fãs mais devotados do Facecage, e qual foi o encontro mais memorável com um fã?
Matt: Nunca me surpreende quantos fãs devotados nós temos. Temos muitos fãs na Inglaterra que fizeram um monte de coisas da Facecage e ficaram jogando no palco no festival de Donnington. Jogaram coisas pelo palco todo! (risos) Durante o show do Iron Maiden. Espero que eles não tenham ficado bravos, é uma das minhas bandas preferidas.
Muitas das minhas letras podem ser ligadas com bondage e muitas mulheres se identificam com isso. Uma mulher me deu uma carta uma vez, pedindo que eu a criasse como um cachorro no meu armário. Literalmente. Alimentar, dar água, mandar dela. Dominação total.

JC: Num show, que música você acha que tem a melhor resposta do público?
Matt: Há! Depende da platéia. Eu tenho que admitir, tocar a música mais pesada que nós temos num festival grande com Staind, Hinder e Filter, me da uma certa satisfação.

JC: Corey Taylor disse: “Se eu aprendi algo, é que a indústria tem que ser feita pelo estilo de música que as pessoas querem, e é isso que nós estamos tentando fazer”.
Você diria que a indústria está indo nesse caminho?
Matt: Está longe de melhorar, olhe as gravadoras. Elas estão falindo. Contratando bandas que podem ser moldadas da maneira que eles querem, e essa banda tem um tempo de vida muito curto, as pessoas acabam descobrindo isso. Principalmente os fãs de metal.
Os tempos estão mudando... E as gravadoras mentem e destroem a indústria musical.

JC: Como a idéia de se comprometer com a Great Big Mouth Records se concretizou?
Fred: Great Big Mouth foi uma junção de idéias de muitas pessoas, e representa o trabalho e a dedicação de todos os envolvidos. Tudo começou depois que gravamos “III”. Denny Harvey, nosso empresário na época, e Corey Taylor estavam trabalhando duro para vender nosso álbum ou nos achar uma casa. Nós como banda, estávamos nos certificamos que tínhamos tudo que fosse necessário para pegar a estrada e nunca mais olhar pra trás, aquilo não era nossa casa. Nós tivemos um retorno positivo de muitas gravadoras, tanto na música quanto na organização, mas não tinha ninguém que quisesse assinar com a gente. Foi nesse tempo que o Corey e Denny estavam falando em manter a Facecage independente e começar do zero com uma gravadora nova. Todo mundo se impolgou de imediato com a notícia. Corey ficou feliz em ter alternativas para continuar chamando atenção para a Facecage, e Danny estava feliz que não assinamos com nenhum tirano, e nós adoramos a chance de continuar fazendo o que sabemos fazer de melhor. Depois que decidimos seguir esse caminho, fomos com tudo. GMB lançou os álbuns com as capas novas e partimos daí. Logo de cara teve muita atenção do circuito musical do metal, e nós tivemos muita ajuda dos caras do Sanctuary Management e eles sempre nos apoiaram.
Temos sorte de tantas pessoas acreditarem na gente, todo mundo fez as coisas no seu tempo, como seu próprio dinheiro. Todas essas pessoas são parte da família, grande ou pequena, é importante e muito apreciada.

Matt: Nós chegamos num ponto em que o nosso nome está bem espalhado por aí, e isso nos ajudou na qualidade dos álbuns e dos shows. Nós falamos com mais de uma dúzia de gravadoras e todas elas apontaram um caminho frustrado pra gente. Toda gravadora quis mudar nosso nome, despedir integrantes, escrever músicas menos pesadas e usar certas roupas. Basicamente ser algo que não somos. Eles queriam nos transformar em tudo que abominamos. Teve uma hora que recebemos um acordo ENORME. Tudo que teríamos que fazer era escrever uma quantidade certa de música ara as rádios. O que nos falaram foi “Nos de algo que soe como as mesmas coisas que já tem por aí”. Era muito dinheiro, então nós sentamos e conversamos sobre isso.
E tomamos uma decisão. Fodam-se eles, nossa integridade é mais importante, nossos fãs são mais importantes. Não assinaremos nada se não for algo que seja exatamente como nós queremos. Foi na mesma época que nosso amigo Corey Taylor estava tendo umas frustrações. Ele viu o progresso que nós havíamos feito também. Ele também nos viu chegando em ruas sem saída com essas grandes gravadoras. Era o tempo da Facecage junto com o Corey, de dar uma voz a verdadeira música da região.

JC: Qual é a verdadeira missão por trás da GBM?
Fred: É sobre o sucesso da nossa maneira, nós não vamos nos tornar o que as pessoas acham que devemos ser. É hora de um novo underground que não seja controlado por dinheiro, empresários mercenários e idiotas egocêntricos que acham que sabem do que as pessoas gostam. Obviamente as pessoas gostam da Facecage, elas apenas "não ouvem”.
Bom, fodam-se elas, não queremos que elas ouçam. E assim que a gente conseguir fazer a GBM um sucesso com a Facecage, nós estaremos prontos pra trazer uma banda nova.

Matt: Mostrar música que é feita pelos fãs, não pela música. Aí está a diferença, como eu disse, 95% das bandas não prestam, só estão aí pelo dinheiro. GBM e a Facecage não faz música apenas pra eles, mas para as pessoas. Para os fãs e o que eles querem ouvir, não pelas gravadoras e seus dólares, pouco nos importa o que um idiota em Los Angeles acha da nossa música. GBM e Facecage são músicas sem fronteiras e sem enrolação. Nós eliminamos o grande executivo da gravadora que molda as bandas e lança para as massas. Se ninguém quer fazer do nosso jeito, nós vamos fazer sozinhos. Sem enrolação e mantendo a integridade, somos fãs de música de verdade fazendo música de verdade.

JC: Desde o surgimento da Great Big Mouth Records, o que mudou para a Facecage?
Matt: Definitivamente nos deu mais confiança de alguém que já existe na cena, que está frustrado com isso e a vê de verdade, tem a mesma visão que a gente, e confia o nome dele na nossa banda. Só ajuda o processo de subir aquele degrau mais rápido.

JC: Como os fãs responderam a essa mudança?
Matt: Nós fizemos o que poucas bandas fazem. Nós falamos sobre gravadoras nos oferecendo contratos, nós tornamos público que queriam nos mudar, e com isso, acabar com os fãs que nós temos.
Nós deixamos claro que não teríamos nada a ver com isso, deixamos os fãs sabendo de tudo e eles gostaram. Nós somos um grupo de músicos que eles podem acompanhar. Acho que eles sempre vão agradecer e se lembrar disso, eles sabem que a GBM os representa, assim como o que eles e nós queremos.

JC: O Facecage é amigo do Corey Taylor faz tempo, o processo de gravação e distribuição do álbum “III” influenciado de alguma maneira pelo envolvimento do Corey? Se sim, como?
Fred: Eu acho que a experiência toda teve uma grande melhora com a ajuda do Corey. Como produtor ele tem um jeito de trazer o melhor da gente. Ele tem idéias incríveis e um ótimo ouvido. Ele nos fez tentar coisas que desafiavam nossas idéias, e todas ficaram melhores por isso. Corey não ficou ali apenas falando o que era bom e o que era ruim. Estávamos todos ali, com o volume no máximo, sentindo aquilo. Às vezes o Corey tinha uma idéia, pegava a guitarra e ficávamos ali ouvindo. As idéias vieram de forma rápida e fácil e todas ficaram boas. Às vezes a transição de amizade e negócios pode ficar estranha, mas não no nosso caso. Nós tivemos tanta química nos ensaios que tudo fluiu muito naturalmente.

Matt: Corey é um gênio da música. Ele pode se encaixar em qualquer tipo de projeto e faze qualquer tipo de música. Ele viu como trabalhamos duro e tudo que conquistamos sozinhos e ficou impressionado. Ele veio até nós ao mesmo tempo em que fomos atrás dele para que ele produzisse. Foi na hora certa, e deu muito certo. Fomos direto ao trabalho de escrever e gravar. Durante todo o tempo com o Corey produzindo e nos focando como nunca. O fato de ele ser um amigo ajudou ainda mais porque ele não precisava segurar as críticas, é muito inspirador ver um dos melhores vocalistas do mundo curtindo a sua música.
E agora, estamos em estúdio de novo para gravar o quarto álbum, produzido de novo por Corey Taylor!

JC: O que podemos esperar para ver no futuro com a Facecage e a GBM?
Fred: Nosso próximo álbum vai ser insano, acho que os fãs vão notar a maturidade do som, e vai ser chocante o suficiente para arrumar mais fãs. Facecage sempre anda pra frente, nunca pra trás. Vão ter grandes surpresas logo logo.

Matt: O céu é o limite. O quarto álbum vai sair logo, mais shows e mosh pits ainda maiores! Nós estamos mais bravos que nunca, nós vemos o mundo da música como ele realmente é... um jogo. E isso nos irrita muito. Queremos ser uma daquelas bandas que fazem a diferença e abre portas para outras bandas também. Nós estamos chegando lá, mesmo com todas as dificuldades. Quanto mais pessoas apreciarem nossa arte do jeito que é, melhor, tudo é possível no mundo da are. Pode ser lindo, ou pode ser a coisa mais feia que você já viu ou ouviu na sua vida, tudo ao mesmo tempo. A Facecage está chegando, estejam vocês preparados ou não!

5 de nov. de 2008

Nova postagem no MySpace do Slipknot

Quero agradecer a todos os fãs que gostaram da Slipknot DINGS eletroeletrônicos. Temos conjunto com DING para obter 10% de desconto de todos os itens Slipknot DING na loja, que podem ser encontradas em www.dinglife.com/Slipknot. Quando estiver fazendo suas compras, basta inserir código promocional. A promoção só será executada por uma semana, portanto certifique-se de modo que consiga aproveitar o quanto puder!

Ao vivo na Russia: cobertura





O Slipknot se apresentou na noite do dia 5 de Novembro em Moscou, na Rússia. Foi a primeira apresentação da banda no país.

Fique de olho neste post. Ele será atualizado ao longo do dia, assim que mais informações forem divulgadas.


Setlist/Vídeos
01. Intro
02. Surfacing
03. The Blister Exists (vídeo)
04. Get This
05. Before I Forget (vídeo)
06. Disasterpiece
07. Dead Memories (vídeo)
08. Eyeless
09. Psychosocial
10. The Heretic Anthem (vídeo)
11. Prosthetics
12. Spit It Out
12. Pulse Of The Maggots
13. Eeyore
14. Duality
15. Only One
16. 515
17. People = Shit
18. (sic) (vídeo)


Curiosidades
- A volta de músicas como Eyeless, Pulse Of The Maggots e Eeyore ao setlist
- Foi feito o famoso Jumpdafuckup na Spit It Out. Segundo o Corey, fizeram porque a banda nunca tinha estado em solo russo antes (vale lembrar que neste ano eles "aboliram" o jumpdafuckup dos shows)


Thanks to Slipknot1.ru

4 de nov. de 2008

Psychosocial está concorrendo ao Melhor Vídeo de 2008 na Fuse.

Psychosocial foi indicada como um dos melhores vídeos de 2008 pela Fuse. A banda precisa de sua ajuda pra vencer essa. A competição é feita por chaves, como num campeonato.

Nesta primeira semana, o Slipknot está enfrentando o Metallica, então precisamos que todos vocês acessem e votem no Slipknot esta semana. Você só pode votar uma vez a cada rodada, então peça pros seus amigos votarem também! Acesse FuseTV para votar. Desça um pouco a página e você verá no canto direito-superior a chave 'Slipknot x Metallica'. Vamos levar Psychosocial ao título!!!

(copie e cole o link no navegador)



http://www.fuse.tv/music/best-of-2008/

3 de nov. de 2008

Europe Music Awards 2008

Chega ao fim a votação do European Music Awards, que será realizado em Liverpool, Inglaterra, dia 06 de Novembro, próxima quinta-feira. A premiação será apresentada por Katy Perry, e será transmitida ao vivo pela MTV, sendo vinculada aqui no Brasil às 18h no horário de Brasília.

O Slipknot está concorrendo na categoria 'Rock Out' com as bandas Metallica, Paramore, Linkin Park, e 30 Seconds To Mars.

Baterista do Mushroomhead diz ter gostado de 'All Hope Is Gone'







O baterista Skinny do Mushroomhead deu recentemente uma entrevista para a The Gaunlet sobre o segundo DVD da banda. Dentre as perguntas realizadas, o entrevistador questionou o álbum favorito de 2008 na opinião de Skinny, você pode ouvir a entrevista aqui, o diálogo segue abaixo:

Skinny: Eu gostei do Slipknot.

Gaunlet: Sério?

Skinny: Sim. Acho que foi muito interessante. Parece que em algumas músicas eles retornaram ao velho estilo. E buscaram avançar no som.

Gaunlet: Um pouco mais melódicas...

Skinny: Aquela Psychosocial, soa bem mais heavy metal do que um 'blastbeat'. Acho que 'All Hope Is Lost'... ou seria 'Gone', não importa, aquilo foi muito legal, cara. Olhei aquilo e falei "Nossa, isso é muito bacana." Chega de toda aquela coisa que tem há 10 anos de "Mushroomhead vs. Slipknot"... não, cara. Na verdade eu gosto de muita música, sabe? Eu já conheci Joey e Paul pessoalmente, uma vez em Cleveland, Lamb Of God também estava lá, e outras bandas que estavam em turnê. Eles vieram à Cleveland e nos introsamos bem com os caras do Lamb Of God. Nos sentamos e batemos um papo por um tempo, Joey foi simpático e me pagou uma bebida e nós nos falamos.